sexta-feira, março 16, 2007

The OC - One

"...California, California here we come
California here we come..."
California (The OC) - Phantom Planet

Bom! Hoje… Eu tava aqui pensando de bobeira…
E me veio uma vontade enorme de colocar essa foto no meu Blog...
Na verdade, tipo! Já faz tempo que salvei aqui no meu PC...
E tava ensaiando colocar a tempos e tempos...

Hoje, quando pensei, logo me veio:

“Ah! Se liga! Muito nada a ver isso!”

Mas, meu! Que se dane! Essa bisteca aqui é minha, e eu disse que ia escrever o que quisesse aqui! Pombas! (Hshuashuashuashua! *Homenagem ao Gui!*)
Enfim! Eu quero! Hehehe... Eu quero e pronto!
Eu gosto demais desse Seriado...


Até um pouco engraçado, eu admito, porque não conhecia nada dele...
E quando fiquei uma semana em casa, parado por causa da operação no pé, assisti vários episódios, que me interessaram aos poucos e me cativaram demais! Enfim! Ta aí! Se estiver sem nada pra fazer, olhando pro teto e se perguntando:

“Meu! O quê que eu vou fazer hoje?”.

Vai lá! Siga a dica do PAulo! Assista “The OC” na Warner! =)
Hehehehehe… Enfim, pessoal! Estou satisfeito, feliz! Novidades? É... Algumas...
Mas, nada que eu deseje EXATAMENTE agora, dedicar um Post... =D

Só desfrutem da Vida! Sempre! E de Deus, claro! Opa! Pérae... Não é a mesma coisa? Blah! Deixa pra lá... Sem pensamentos muito profundos hoje... Just The OC – Um Estranho no Paraíso... =D

Beijos e Abraços para Todos!

God Bless You!
God Bless us!
God Bless America!

“Good Night, And Good Luck”
(*Huiahuiahuiahuia! Que Besta!*) =P


PS1: Calma! Eu não esqueci do Livro... Ele está vindo... Aguardem...
PS2: Aguardem também, novas mudanças no Blog...
=)
PS3: Edição do Blogger hoje tá Terrível >=X

segunda-feira, março 05, 2007

Um Amor para Recordar - Prólogo

– Prólogo –

Quando eu tinha 17 anos, minha vida mudou para sempre. Sei que algumas pessoas se espantam quando digo isso. Olham-me de um modo estranho, tentando compreender o que poderia ter acontecido nesse passado, embora eu raras vezes me dê ao trabalho de explicar. Como morei aqui a maior parte da vida, não acho que tenha de dar explicações, a não ser em meus próprios termos, e isso levaria mais tempo do que a maioria está disposta a me conceder. Minha história não pode ser resumida em duas ou três fases. Nem comprimida numa coisa bem arrumada e simples que as pessoas logo entenderiam. Apesar de decorridos quarenta anos, as que continuam morando aqui e me conheceram naquele ano aceitam minha falta de explicação sem quaisquer perguntas. Minha história, em certos aspectos, é a história delas, porque foi uma coisa que todos vivemos do começo ao fim.
Fui eu, entretanto, quem a viveu mais de perto.
Tenho 55 anos, mas ainda hoje me lembro de tudo o que se passou naquele ano, nos mínimos detalhes. Revivo-os muitas vezes em minha mente, trazendo-os de volta à vida, e percebo que, ao fazê-lo, sempre sinto uma estranha mistura de tristeza e alegria. Há momentos em que gostaria que fosse possível girar o relógio para trás e eliminar toda a tristeza, mas tenho a sensação de que, se o fizesse, também a alegria desapareceria. Por isso acolho as lembranças como me chegam, aceitando-as todas e deixando que me guiem sempre que posso.
Hoje é dia 12 de Abril do último ano antes do novo milênio. Dou uma olhada em volta ao sair de casa. O céu está encoberto e cinzento, mas quando sigo pela rua percebo que os cornisos e as azaléias já começam a florescer. Fecho um pouco o zíper da jaqueta. A temperatura está baixa, embora eu saiba que será apenas uma questão de semanas para que o céu cinzento dê lugar àqueles dias que fazem da Carolina do Norte um dos locais mais lindos do mundo.
Com um suspiro, sinto tudo retornar. Cerro os olhos e as lágrimas começam a escorrer em marcha à ré, marcando devagar o tempo de trás para diante, como os ponteiros de um relógio a girar em sentido contrário. Como que pelos olhos de outra pessoa, vejo-me rejuvenescendo. Vejo meus cabelos mudando de grisalhos para castanhos; sinto as rugas em volta dos olhos desaparecerem, os braços e as pernas se enrijecerem com músculos. As lições que aprendi com a idade tornam-se indistintas e minha inocência vai voltando, à medida que se aproxima aquele ano memorável.
Então, como eu, o mundo começa a mudar. A desordenada extensão suburbana é substituída por terras agrícolas; as ruas do centro fervilham de gente. Os homens usam chapéus; as mulheres, vestidos. No prédio do tribunal, mais adiante, badala o sino da torre...
Abro os olhos e paro. Estou em frente à igreja batista e, quando olho pra ela, sei exatamente quem sou.
Sou Landon Carter e tenho 17 anos.